quinta-feira, 20 de maio de 2010

ENTREVISTA AO VIVO NA REDEVIDA SOBRE O PROJETO SANTA FÉ LIVRE DO VÍCIO

No dia 21 de maio, a partir das 22:15, o presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul, Higor Vinicius Nogueira Jorge, a vice-presidente, Elena Rosa Vidoti e o membro do COMAD, padre Márcio Roberto participarão do programa Tribuna Independente na RedeVida.

Na ocasião será apresentado e discutido, em Rede Nacional, o projeto Santa Fé Livre do Vício, bem como alternativas visando a prevenção e redução da demanda de drogas e incrementação das ações investigativas da Polícia Civil contra o tráfico de drogas.

O programa será ao vivo e os telespectadores poderão participar enviando perguntas para os entrevistados pelo e-mail rvtrs@terra.com.br e pelo telefone (51) 3392-8432.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Convite - palestra "A ILUSÃO DAS DROGAS" em Santana da Ponte Pensa

CONVITE
Assista à palestra “A ILUSÃO DAS DROGAS” que será feita por HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE, na Escola Estadual Domingos Donato Rivelli.
A palestra será realizada no dia 20 de maio de 2010, em dois horários. Às 10h e às 19h.

Convide sua família, seus amigos e participe!


Palestra: “A ILUSÃO DAS DROGAS”
Local: Escola Estadual Domingos Donato Rivelli
Data: 20 de maio de 2010
Horários 10h e 19h

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DELEGADO HIGOR JORGE ASSUME A DELEGACIA DE SANTANA DA PONTE PENSA

No dia 28 de novembro o delegado de polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge assumiu a titularidade da Delegacia de Polícia de Santana da Ponte Pensa.

Ele é filho do delegado titular de Santa Fé do Sul, Hélio Molina Jorge e antes de conseguir a remoção para a região exerceu suas funções em diversos Departamentos da Polícia Civil. Trabalhou no 46º DP – Perus, 91º DP – Ceasa e 27º DP – Campo Belo, que pertencem ao Departamento de Polícia Judiciária da Capital.
Também trabalhou no Departamento de Inteligência em São Paulo e depois foi transferido para o Departamento da Polícia Judiciária de Bauru, aonde trabalhou na Assistência, Setor de Finanças e Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Lins, 2º DP de Lins, Delegacia do Município de Sabino e por último na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Lins.

A cerimônia de posse foi conduzida pelo Delegado Seccional de Polícia de Jales, Pedro Simão Rosa Vitoriano e contou com a presença de delegados e outros policiais civis da região, também políticos, funcionários públicos e populares da cidade e região.

O delegado Higor Jorge agradeceu aos familiares e amigos, falou sobre a oportunidade de trabalhar no local em que nasceu, sobre o papel da Polícia Civil e o trabalho que pretende desenvolver na cidade, de forma pró-ativa, com eficiência, com o apoio da comunidade e visando oferecer segurança pública e qualidade de vida para a população.

Apesar da pouca idade o delegado de polícia possui grande destaque no cenário policial, é professor de análise de inteligência policial na Academia de Polícia, Diretor da Associação dos Delegados, membro da Academia de Letras dos Delegados, escreveu diversos artigos em livros, revistas e jornais e tem proferido aulas e palestras sobre drogas, inteligência policial, processo penal e outros temas por diversos Estados do Brasil.


POLÍCIA COMUNITÁRIA E A PARCERIA COM A COMUNIDADE


Muito tem se discutido sobre modelos de atuação da polícia capazes de tornar seu trabalho mais eficaz, diminuir a incidência de crimes e a sensação de insegurança que assola, principalmente, as grandes cidades.

Nesse contexto a filosofia de polícia comunitária surge como uma proposta visando proporcionar uma aproximação entre a polícia e a comunidade, de forma que haja cooperação recíproca para a resolução dos problemas que aflijam a comunidade, seja criminais ou não criminais, por intermédio da mobilização social, da troca de informações, do estímulo à prevenção e da preservação da dignidade e dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.

Na esfera de atuação da Polícia Civil é muito importante que se aplique a filosofia de polícia comunitária, principalmente porque as próprias características da referida polícia permitem que haja essa aproximação e também pela sua natureza que impele os seus integrantes a se aproximarem, cada vez, mais da população.

Sem dúvida a apuração de crimes torna-se bem mais eficaz se a comunidade participa, oferecendo sugestões e informações. Mas para isso a polícia deve ter a credibilidade de todos.

A polícia comunitária é um conceito amplo que abrange todas as atividades voltadas para a solução dos problemas que afetam a segurança de uma determinada localidade, que devam ser praticadas por órgãos governamentais ou não e envolve a participação das seis grandes forças da sociedade, freqüentemente chamadas de "seis grandes". São elas a polícia, a comunidade, autoridades civis eleitas, a comunidade de negócios, outras instituições e a mídia.

A atuação conjunta das seis grandes forças da sociedade representa a consolidação do disposto no artigo 144 da Constituição Federal que estabelece o direito e a responsabilidade de todos na busca pela segurança pública que é vislumbrada com a finalidade de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Os órgãos incumbidos de promover a segurança pública devem realizar suas atividades estritamente de acordo com o que dispõe a Constituição Federal, de forma a evitar adentrar na seara alheia, como forma de desempenhar suas atribuições de forma eficiente e impossibilitar que ocorram conflitos entre os referidos órgãos.

É muito importante que, respeitando os limites constitucionais de cada órgão, sejam realizadas atividades preventivas e repressivas ao crime levando em consideração a reverência aos direitos humanos que representa uma das conseqüências do trabalho policial com fulcro nos princípios da filosofia de polícia comunitária.

Pelo exposto concluímos que a polícia tem que prestar serviços à população da melhor forma possível, com cortesia, presteza, humanidade e eficiência de forma que seja observada como uma instituição parceira e organizada para atender a sociedade, seja no âmbito criminal ou não e que atue com o auxilio de órgãos públicos e também de órgãos não pertencentes ao governo.


HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.

Site: www.higorjorge.com.br

Blog do projeto: http://policiacivilcomunitaria.blogspot.com

Blog dos Delegados de Polícia: http://delegadosdepolicia.blogspot.com

Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul: http://comadsantafe.blogspot.com

Policiais civis paulistas ensinam técnicas para a polícia cearense

A Polícia Civil de São Paulo ministrou o Curso de Investigação em Homicídios para policiais civis do Ceará, entre os dias 17 e 24 de novembro, naquele Estado.

Promovido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará, o objetivo do curso é capacitar delegados e inspetores que deverão atuar na Divisão de Homicídios daquela instituição, que será inaugurada em 2010.

Ao total, 95 policiais civis cearenses participaram do curso, sendo que os melhores colocados, conforme avaliação, deverão vir ao Estado de São Paulo para participarem de operações juntamente com policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Os delegados Higor Vinicius Nogueira Jorge, Alexandra Comar de Agostini, Mário Leite de Barros Filho e Margatette Francisca Correa Barreto, da Polícia Civil paulista, ministraram aulas com temas respectivamente sobre “inteligência policial aplicada como instrumento de elucidação dos crimes de homicídio”, “atendimento do local de homicídio”, “questões doutrinárias do crime de homicídio”, finalizando com a delegada Margarette que discutiu casos concretos de crimes com os alunos.


Conforme afirmou Higor Jorge, o curso serviu para conscientizar os policias civis da importância de utilizar a inteligência policial no esclarecimento dos crimes de homicídio e mostrar como os recursos tecnológicos podem auxiliar o trabalho investigativo da Polícia Civil.


Já o delegado Mário Barros Filho acredita na importância da divulgação do trabalho efetuado por policiais civis paulistas na área da prevenção e repressão ao crime de homicídio, que servirá como base na formação e capacitação da Polícia Civil do Ceará.

Por Silvia Freitas
DGP – Assessoria de Imprensa
Extraído do site da Polícia Civil: http://www.policiacivil.sp.gov.br/


OUTRA NOTÍCIA SOBRE O CURSO:

DELEGADOS DE SÃO PAULO MINISTRAM CURSO PARA POLÍCIA CIVIL DO CEARÁ



Entre os dias 17 e 24 de novembro Delegados de Polícia do Estado de São Paulo ministraram curso sobre a investigação de homicídios para policiais civis do Estado do Ceará.



O curso foi promovido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará com a finalidade de capacitar Delegados e Inspetores para atuação na Divisão de Homicídios, que será inaugurada em 2010.



A delegada Alexandra Comar de Agostini abordou o Atendimento do Local de Homicídio, o delegado Higor Vinícius Nogueira Jorge, falou sobre a inteligência policial aplicada como instrumento de elucidação dos crimes de homicídio, o delegado Mário Leite de Barros Filho tratou das questões doutrinárias do crime de homicídio e a delegada Margarette Francisca Correa Barreto discutiu com os alunos casos concretos.



Mário Leite de Barros Filho afirmou que a participação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo na formação e capacitação das Autoridades Policiais Cearense é importante para divulgação do excelente trabalho realizado pela Polícia Civil Paulista na área da prevenção e repressão ao crime de Homicídio.



De acordo com Higor Jorge o curso serviu também para conscientizar os policiais civis da importância de utilizar a inteligência policial no esclarecimento dos crimes de homicídio e mostrar como os recursos tecnológicos podem auxiliar o trabalho investigativo da Polícia Civil.



A ILUSÃO DAS DROGAS - ÁLCOOL

ÁLCOOL

Quando se fala sobre bebidas alcoólicas pensamos em nossos amigos, familiares ou em nós mesmos ingerindo alguma bebida e muitas vezes não nos damos conta do número de pessoas que apresentam problemas em decorrência do consumo de álcool.

A mídia tem divulgado comerciais que estimulam o consumo de bebidas alcoólicas. Notamos diariamente adultos falando para crianças que não podem ingerir bebida alcoólica e que só “quando crescerem” vão poder beber. Esses comportamentos acabam estimulando o uso do álcool pela população.

Beber para muitos é uma forma de sentir prazer, porém a bebida alcoólica muitas vezes é causa de acidentes de trânsito com vítimas fatais, prisões por dirigir embriagado, homicídios em razão de brigas em bares, contaminação pela AIDS em razão do sexo sem preservativo, agressões contra mulheres, brigas familiares, enfim, o álcool é o grande causador de muitos desses problemas.

Observa-se que ao contrário do que alguns dizem, ingerir bebida alcoólica não é regra, conforme estudo do ano de 2007 extraído do I Levantamento Nacional sobre os Padrões de consumo de álcool na População Brasileira, 66% dos adolescentes com idade entre 14 e 17 nos nunca beberam ou bebem menos de uma vez por ano. Entre adultos acima 18 anos, de acordo com o estudo, 48% dos pesquisados são abstinentes, ou seja, nunca bebeu ou bebeu menos de uma vez por ano. Dessa forma notamos que não ingerir bebida alcoólica ou beber apenas moderadamente, em ocasiões especiais, é uma postura comum e saudável .

De acordo com estudo elaborado pelo Instituto Médico Legal de São Paulo, no ano de 2004, de todas as pessoas que morreram vítimas de acidentes ou violêcia 52% das vítimas de homicídio apresentavam álcool na corrente sangüínea. Também apresentavam sinais de álcool no sangue 64% das pessoas que morreram afogadas e 51% daqueles que morreram em decorrência de acidentes de trânsito .

As bebidas alcoólicas podem ter origem fermentada (vinho, cerveja) ou destilada (pinga, uísque, vodca) e promovem alterações no comportamento do seu consumidor.

O uso freqüente do álcool pode desencadear um quadro de dependência denominado alcoolismo, que atualmente atinge 10% da população.

A pessoa, logo depois de ingerir bebida alcoólica, sente os seus efeitos estimulantes, sente euforia, torna-se desinibida, perde a timidez, a censura interna, realiza desejos que não possui coragem de realizar e em algumas situações torna-se mais sociável. Depois de algum tempo em que a pessoa está consumindo bebida alcoólica ela passa a sentir seus efeitos depressores como a falta de coordenação motora, descontrole e sono.

Muitas vezes neste estado a pessoa se torna agressiva ou inconveniente. Se apesar desses efeitos a pessoa continuar ingerindo bebida alcoólica os efeitos do consumo podem levar a pessoa ao estado de coma.

Um indivíduo que ingeriu bebida alcoólica pode produzir acidentes, principalmente se estiver na direção de veículo automotor. Também é importante que se saiba que comete o crime previsto no artigo 306 no Código de Trânsito Brasileiro que prevê a pena de detenção de seis meses a três anos (Art. 306 - Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor) .

Para se ter uma idéia dos efeitos do álcool no organismo da pessoa, se ingerir três latas de cerveja duplica a possibilidade de produzir acidentes de trânsito, se ingerir cinco latas aumenta para seis vezes a possibilidade e se tomar sete latas aumenta para vinte e cinco vezes.


Quanto mais a pessoa ingere bebida alcoólica, mais chances ele tem de se envolver nos mais diversos problemas.

A transição entre o indivíduo que ingere bebida alcoólica de forma moderada até tornar-se alcoólatra ocorre de forma lenta. Os principais sintomas da dependência são: necessidade de beber maior quantidade de álcool para ter os mesmos efeitos (tolerância), percepção da vontade excessiva de ingerir bebida alcoólica, síndrome de abstinência e dificuldade quanto a parar de beber.

A síndrome de abstinência do álcool é um estado que a pessoa para bruscamente de ingerir álcool, depois de um período de consumo crônico. São características da síndrome o tremor nas mãos, problemas gastrointestinais, estado de inquietação geral e distúrbios de sono. Alguns evoluem para a síndrome de abstinência grave ou delirium tremens, que além da acentuação dos sintomas referidos, também se caracteriza por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e no espaço.

A pessoa que ingere bebida alcoólica possui grandes chances de sofrer de gastrite, pancreatite, cirrose hepática, insuficiência cardíaca, pressão alta, encolhimento cerebral, e outros efeitos físicos.

No âmbito psicológico a pessoa pode tornar-se mais nervosa, irritada, com insônia, sem concentração e depressão.

Na esfera social perde a produtividade, falta no trabalho, briga com familiares e amigos, torna-se irresponsável e sofre outros efeitos negativos .

Quando ocorre a ingestão do álcool ele é digerido no estômago e absorvido no intestino. As moléculas do álcool são levadas até o cérebro por intermédio da corrente sanguínea. A longo prazo, o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Dessa forma, havendo uma grande dosagem de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo .

Conforme estudo sobre o alcoolismo elaborado pelo Ministério da Saúde se a pessoa responder de forma positiva para alguma das questões abaixo há chances de ser alcoólatra:

Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?

As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?

Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?

Você já tomou bebida alcoólica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?

Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem problema com a bebida e recomendar o melhor tratamento .


HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE



Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.



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A ILUSÃO DAS DROGAS - COCAÍNA

A cocaína é uma droga extraída das folhas de uma planta denominada coca ou epadu (erythroxylon coca) e cultivada nos Andes.

A droga era vendida em farmácias no século XIX como anestésico local e tônico para dar energia, contudo tornou-se ilegal em razão de seus efeitos danosos, pois muitas vezes seus usuários vinham a óbito.

A mídia tem divulgado com freqüência casos de personalidades do meio artístico que se envolvem com a cocaína. No programa Fantástico, transmitido pela Rede Globo no dia 13 de setembro de 2009 foi entrevistado o ator Fábio Assunção que passou por diversos problemas em razão da dependência dessa droga. Ele foi internado em diversas clínicas e muitas vezes abandonou o tratamento. Entrevistado sobre os males proporcionados pelas drogas disse que havia “brincado com algo que não imaginava a dimensão” e que poderia ter tido sérios problemas com a sua vida, sua saúde ou a lei.

A cocaína chega até o consumidor em forma de pó, que é solúvel em água e serve para ser aspirado (inalado) ou dissolvido em água para uso intravenoso (injetado), ou sob a forma de base, o crack, que é pouco solúvel em água, mas que se volatiza quando aquecida e, portanto, é fumada em “cachimbos”.

A cocaína pode ser consumida sob a forma de merla, que é um produto sem refino e muito contaminado com as substâncias utilizadas na extração. A merla pode provocar hemorragia cerebral, alucinações, delírios, convulsão, enfarte cardíaco e morte .

Há também a pasta de coca que é um produto grosseiro, obtido nas primeiras fases da extração da cocaína das folhas da planta quando estas são tratadas com álcali, solvente orgânico como querosene ou gasolina e ácido sulfúrico. Essa pasta contém muitas impurezas tóxicas e é fumada em cigarros chamados “basucos” .

A cocaína torna seu usuário tolerante ao vício, ou seja, cada vez seu organismo precisa de mais droga e também desenvolvem a sensibilização, que é o inverso da tolerância, pois alguns efeitos passam a ocorrer mesmo se usar pequenas doses. Normalmente são os efeitos desagradáveis que passam a ser produzidos com pouca quantidade de droga. Assim, o usuário precisa cada vez mais de drogas, porém os efeitos desagradáveis são intensificados, sendo necessário pequenas doses para que ocorram.



2.1 COCAÍNA EM PÓ

Normalmente a cocaína é experimentada pela primeira vez em festas, normalmente depois do indivíduo ingerir bebida alcoólica. Com a intenção de se divertir e experimentar novas sensações faz uso da cocaína. O álcool neste caso diminui a censura interna da pessoa e com isso ela aceita experimentar a substância sem se preocupar com as conseqüências.

A pessoa que experimenta a droga recebe uma sensação de poder e passa a enxergar tudo com mais brilho, por isso alguns chamam a droga de “bright” (brilho).

Trata-se de um psicoestimulante com efeito rápido e passageiro que faz a pessoa desejá-la cada vez mais. Quando o efeito da droga termina o usuário passa a sentir uma sensação de mal estar e muitas vezes usa a droga novamente ou outro tipo de droga, como álcool, maconha ou tranqüilizantes.

A pessoa começa a usar cocaína e a freqüência passa a aumentar, de forma que a droga passa a dominar todas suas ações, ele pode até ficar algum tempo sem consumir a cocaína, contudo se ele tiver a oportunidade de consumir a droga, se ele ingerir bebida alcoólica, se ele passar pelos pontos de venda ou encontrar outros usuários ele costuma sentir uma grande compulsão para usar novamente a droga. Com o tempo ele se torna um escravo do vício. Se ele parar de usar a cocaína, nestas situações pode ter uma recaída.

A pessoa viciada em cocaína, independente se for inalar, injetar ou fumar a droga, vai perdendo o controle do seu consumo, se tem dinheiro gasta tudo com a droga, se não tem faz qualquer coisa para adquirir a droga, seja roubar, furtar, matar ou se prostituir. Se ele não possui mais veias para aplicar a cocaína injetável ou tentar esconder as referidas marcas ele aplica em diversas partes de seu corpo, inclusive nas genitálias ou pés. Muitas vezes o viciado em cocaína morre de overdose .

O consumo de cocaína pela via nasal permite que os seus efeitos comecem de 10 a 15 minutos e por intermédio de injeção os efeitos têm início entre 3 a 5 minutos. A duração do efeito da cocaína injetada ou inalada é de 20 a 45 minutos.

O dependente que faz uso de drogas injetáveis muitas vezes compartilha seringas e por isso se contamina por doenças graves como hepatite ou AIDS.

CRACK E MERLA


O crack e a merla não podem ser transformados em pó fino, pois possuem respectivamente os aspectos de pedra e pasta. Em razão disso não podem ser aspirados e por não serem solúveis em água na podem ser injetados. Por isso são aquecidos e fumados e a sua absorção é instantânea, por intermédio da via pulmonar. Entre 10 a 15 segundos seus primeiros efeitos ocorrem.

O efeito do crack dura aproximadamente 5 minutos e por durar pouco tempo o usuário passa a voltar a usar a droga logo após o desaparecimento do efeito. O usuário entra em um ritmo nefasto em que consome toda a droga que estiver com ele e gasta todo o dinheiro que tiver para adquirir drogas.

Nestas situações ele é capaz de fazer qualquer coisa para obter mais pedras de crack para usar. Essa compulsão para usar o crack é chamada de “fissura” que é uma vontade incontrolável de sentir os efeitos da droga.

O prazer proporcionado pelo crack e pela merla é intenso e alguns o comparam com o orgasmo, contudo após o uso repetitivo dessas drogas o usuário passa a sentir sensações muito desagradáveis, como o cansaço e a intensa depressão.

O usuário tende a repetir a dose com o intento de sentir seus efeitos e essa quantidade cada vez maior de drogas faz com que os usuários passem a ter um comportamento muito violento, irritabilidade e atitudes bizarras em razão do aparecimento da paranóia. Ele pode também ter alucinações e delírios. Esses sintomas reunidos correspondem a “psicose cocaínica”. Também é importante ressaltar que os usuários das drogas oriundas da cocaína perdem o interesse sexual e são acometidos por diversos problemas relacionados com a atividade sexual.

É comum vermos, principalmente nas grandes cidades dependentes do crack com roupas imundas, perambulando pelas ruas feitos mortos-vivos (zumbis), esqueléticos, sem comer, sem tomar banho, totalmente entregues ao vício e caminhando em direção da morte.

A pessoa que usa cocaína pode desenvolver movimentos descoordenados, ranger de dentes e mandíbula, insônia, perda de cuidados pessoais, alucinações e outros comportamentos.

O uso prolongado da cocaína desenvolve em seus consumidores uma síndrome paranóica (sensação de perseguição) exacerbada, vendo inimigos em todos os lugares. Em muitos casos os usuários de cocaína não conseguem comer, nem dormir .

O crack provoca uma síndrome pulmonar aguda e pode provocar enfisema subcutâneo do pescoço e mediastino, necrose da mucosa e laringe. A cocaína cheirada pode provocar a congestão nasal, necrose e perfuração do septo nasal e se injetada ou fumada pode produzir hipertensão arterial, taquicardia, infarto agudo do miocárdio, aneurismas dissecantes da aorta, hemorragias intracranianas, atrofia cerebral, hemorragias cerebrais e crises convulsivas .

Muitos crimes violentos foram praticados em razão da dependência da cocaína.


HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.

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A ILUSÃO DAS DROGAS - MACONHA

INTRODUÇÃO

Em razão do convívio, em minha atuação profissional, com dependentes, ex dependentes químicos e pessoas que ainda estão tentando sair desse caminho tortuoso que é a dependência das drogas resolvi pesquisar sobre as principais drogas, suas características e efeitos.



1- MACONHA

Esta semana vou falar um pouco sobre a maconha que é uma substância conhecida há pela menos 5.000 anos e foi nomeada em 1735 pelo botânico Carl Lineu como Cannabis sativa.

Os usuários da maconha utilizam diversos apelidos para denominar a droga, os apelidos mais conhecidos são: erva, pacau, baseado, charão, fininho, finório, hemp, beck, abangue, bagulho, birra, diamba, fuminho, fumo, gererê, marijuana, haxixe, skank, marola, camarão, taba, beck, bagana, bagulho, cachimbo da paz, capim seco, mato, paranga, etc.

A maconha é considerada a droga ilícita (proibida, ilegal) mais utilizada em todo o mundo. A planta excreta grande quantidade de uma resina composta por diversas substâncias e uma delas é o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que proporciona boa parte dos sintomas nos seus usuários .

De acordo com estudos científicos a maconha vicia e o seu uso provoca a tolerância (cada vez o usuário quer mais droga) e a síndrome de abstinência (conjunto de sintomas que acometem o dependente que suspenda bruscamente o uso de drogas).

O consumo da maconha não leva a outras drogas, porém quando o usuário passa a utilizar outras drogas na maioria das vezes ele fez uso da maconha.

Observa-se que o consumo da droga ocorre muitas vezes em grupos ou rodas de amigos em que cada um dos participantes fuma um pouco. Aqueles “canabistas” mais experientes influenciam amigos a experimentar. O consumo da maconha é estimulado também por músicas, símbolos e certos objetos que façam alusão ao seu consumo, como bonés, camisetas e pulseiras.

A fumaça do baseado de maconha é absorvida rapidamente pelos pulmões do usuário e logo depois os seus olhos ficam avermelhados, a boca seca e o coração disparado. O usuário fica excitado e fisicamente agitado. Se a quantidade de THC for pequena ele passa a rir sem motivos, se for maior ele fica “chapado”, com os olhos parados, perde a vivacidade e passa a falar devagar.

Outra característica do usuário de maconha é que aumenta o apetite e passa a ter vontade de ingerir, principalmente doces. Os consumidores de maconha chamam isso de larica.

A pessoa ao usar maconha fica sob seus efeitos de duas a quatro horas.

O usuário passa a tentar disfarçar o vício fazendo uso de colírios, balas e chicletes fortes, perfumes nos cabelos e mãos, amassam ervas com cheiros fortes com os dedos para disfarçar o cheiro de maconha nas mãos, tapam as soleiras das portas para não sair a fumaça se estiver fumando no interior de seu quarto, ligam o chuveiro para produzir vapor e eliminar a fumaça, acendem incensos e pulverizam perfumes fortes para disfarçar o cheiro.

O principal efeito decorrente do uso crônico da maconha é que deixa a pessoa sem vida, sem ambições, conformado com tudo e muito agressivo quando contrariado. Constantemente observamos filhos que agridem os pais em razão dos genitores não concordarem com o vício ou não entregarem dinheiro para sustentar o vício.

O usuário de maconha perde parte da motivação para viver, podem surgir quadros de ansiedade, depressão, pânico e quadro psicótico, semelhantes a esquizofrenia paranóide.

Há provas científicas que caso o usuário da maconha tiver uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente ou a doença apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados, a maconha piora o quadro. Assim, a droga faz surgir a doença ou neutraliza o efeito do medicamento e os sintomas da enfermidade mental reaparecem .

Também há dificuldades para lidar com frustrações e sua capacidade de diálogo, atenção, concentração, produção e relacionamento pioram muito.

A maconha diminui as defesas contra infecções, afeta testículos e ovários aumentando a chance de ocorrer infertilidade e altera o funcionamento do cérebro.

Pode ocorrer também o “flashback”, ou seja, os sintomas ressurgem como se o usuário tivesse usado maconha outra vez, sem tê-la usado.

De acordo com estimativas, fumar quatro cigarros de maconha por dia tem o mesmo poder cancerígeno do que fumar vinte cigarros comuns por dia.

De acordo com pesquisa realizada em dez capitais do país, entre estudantes da rede estadual de ensino, o uso de maconha tem aumentado. Em 1987, 2,8% dos estudantes de quinta série ao ensino médio relatavam que já haviam usado maconha, em 1989 a porcentagem aumentou para 3,4%, em 1993 para 4,5% e em 1997, foi para 7,6%. Nos Estados Unidos o problema da maconha é mais grave ainda, pois mais de um terço da população (34,2%) já usou maconha .

Pelo exposto concluímos que a família, entidades religiosas, imprensa, clubes de serviço, associações, conselhos municipais, organizações governamentais e não governamentais, enfim, a sociedade como um todo deve disseminar uma mensagem de preocupação com a maconha e com outras drogas lícitas e ilícitas, pois seus efeitos são extremamente nocivos para quem usa essa droga nefasta e também para todos que convivem com essas pessoas.

No próximo artigo vou falar sobre o álcool.

REFERÊNCIAS:
TIBA, Içami. Juventude & drogas: anjos caídos. São Paulo: Integrare, 2007, p. 281.


PERCÍLIA, Eliene. Maconha. Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 07 set. 2009.

Livreto Informativo sobre Drogas. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID e Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD, 2004. p. 47.

MARLATT, Beatriz Carlini. Drogas: Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes. Série Por dentro do assunto. Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD, Brasília-DF, 2004, p. 11-12.


HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.

Site: www.higorjorge.com.br

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

A DELEGACIA DE POLÍCIA PARTICIPATIVA E A CIDADANIA


A aplicação da filosofia de polícia comunitária no cotidiano policial é muito benéfica para que a atuação da polícia seja legítima e eficiente, bem como para a população que passa a respaldar o trabalho policial e oferecer informações sobre criminosos, pois a instituição passa a ser vista não apenas como interessada em aplicar a lei e promover a investigação criminal, mas também como um órgão que possui estreitos vínculos com a sociedade e interessado em resolver os problemas que afligem a comunidade.

Em algumas cidades do interior e principalmente em São Paulo foram criadas delegacias de polícia participativas com a finalidade de oferecer um melhor atendimento para a população e aproximar a comunidade da polícia.

A delegacia de polícia participativa é um projeto que objetiva permitir que a polícia judiciária ofereça um novo padrão de atendimento para a população e tam-bém tornar o plantão policial mais acolhedor para aqueles que necessitam do traba-lho da polícia.

Os policiais nas delegacias participativas não agem apenas como agentes da investigação criminal, mas também como implementadores de cidadania e de transformação social. Com isso a população se aproxima mais da polícia, passa a confiar mais no seu trabalho e oferece subsídios para que a atuação da polícia seja eficiente.

Cabe observar que a unidade policial ao se tornar uma delegacia de polí-cia participativa passa por reforma, com a finalidade de melhorar as condições físi-cas, tornando-a mais confortável e agradável para aqueles que forem atendidos pela polícia e para os policiais que estejam desempenhando suas atribuições.

Nas delegacias de polícia que são transformadas em delegacias de polí-cia participativas, as carceragens são desativadas e os presos são encaminhados para centros de detenções provisórias ou penitenciárias, dependendo deles terem sido condenados ou não.

Também os policias passam por cursos na Academia de Polícia com a fi-nalidade de estimular um atendimento com humanidade e cortesia e desenvolver nos policiais o comprometimento com a qualidade total.

Tem sido instalado nas referidas unidades policiais o Registro Digital de Ocorrências (RDO) que, juntamente com pontos de pré-atendimento, diminuem o tempo de espera nas delegacias e permite que haja uma triagem entre as ocorrên-cias criminais e não criminais, encaminhando essas para o Núcleo Jurídico Psicos-social.

Nas delegacias de polícia participativas há local adequado para o atendi-mento de pessoas portadoras de necessidades especiais, bem como a entrada para a população é separada da entrada dos presos em flagrante delito. Não há contato entre o preso e o cidadão que estiver aguardando o atendimento na delegacia, evi-tando assim a exposição do preso e o constrangimento da população.

Muitas ocorrências que surgem nas delegacias de polícia não possuem natureza criminal, em razão disso há Núcleos Jurídicos Psicossociais criados com o intento de atender as pessoas que estiverem passando por problemas de natureza não criminal. Os atendimentos são realizados por estagiários de direito, psicologia e serviço social.

A delegacia de polícia passa a ser um centro de apoio social para a popu-lação, pois oferece atendimento jurídico, social e psicológico para aqueles que pro-curam a polícia judiciária para resolver seus problemas e a polícia, com isso, atua como uma instituição que tem o condão de auxiliar a sociedade.

Pelo exposto concluímos que a população ao fazer uso dos serviços prestados pela delegacia participativa se vê respeitada, valorizada e vislumbra na polícia, não apenas um órgão criado para apurar crimes e prender criminosos, mas também uma instituição incumbida de oferecer respaldo as suas demandas. As delegacias participativas representam um espaço alternativo de promoção de cidadania e de resolução de conflitos e pelos argumentos apresentados devemos direcionar esforços para que se crie esse tipo de delegacia em nossa região e por todo o estado de São Paulo.

 
HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.

Site: www.higorjorge.com.br

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A FILOSOFIA DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E A POLÍCIA JUDICIÁRIA

Tem assumido contornos preocupantes o posicionamento de alguns políticos, integrantes da justiça criminal, profissionais da segurança pública e até mesmo cidadãos comuns, que apesar de muitas vezes não terem contato prático com questões criminais, têm defendido o endurecimento penal e a permissão da prática de violações aos direitos e garantias individuais por parte do Estado.



Quem nunca ouviu em uma conversa informal um interlocutor dizer que estuprador deveria ser assassinado, que seqüestrador deveria ser torturado, enfim, todo tipo de discurso em favor da violação dos direitos e garantias individuais das pessoas para que a atividade da polícia tenha mais eficiência.



É importante ressaltar que constitucionalmente seria inviável tendo em vista que os direitos e garantias individuais são considerados cláusula pétrea e por isso não podem ser abolidos do nosso ordenamento jurídico, nem por Emenda à Constituição.



Ao contrário do discurso pela violação dos direitos e garantias individuais, muitas pesquisas realizaram-se com a finalidade de apresentar a importância do respeito aos direitos humanos no âmbito da segurança pública. Apesar disso, poucos têm tido a preocupação de relacionar a filosofia da polícia comunitária com a polícia judiciária de forma a potencializar a garantia dos direitos humanos pelo referido órgão investigatório e permitir que a população tenha mais confiança e admiração pela polícia.



O Delegado de Polícia, na condução da polícia judiciária deve levar em consideração a filosofia da polícia comunitária, de forma que sua atuação seja bem próxima com a comunidade, sendo importante a criação de um canal de comunicação entre a sociedade civil e a polícia para que a população tenha a polícia como parceira e que a segurança pública seja uma responsabilidade de todos os “atores sociais” envolvidos.



A participação da população nas reuniões do Conselho de Segurança (CONSEG) é uma forma eficiente de fazer uso desse importante instrumento, pois todas as reuniões contam com os membros natos, que são o Delegado de Polícia, titular do Distrito Policial que circunscricione a área do CONSEG e o Comandante da Unidade Policial Militar que circunscricione a área do CONSEG.



Dessa forma, as atividades investigatórias da polícia judiciária serão legitimadas, não apenas pelo ordenamento jurídico que trata das suas atribuições, mas também pela sua importância como meio de coerção social, no enfrentamento da criminalidade e, conseqüentemente, de manutenção da segurança pública visando o absoluto bem estar social e a melhoria da qualidade de vida da população.



Nesse contexto, o inquérito policial, conduzido a luz da filosofia de polícia comunitária representa um importante instrumento na apuração de crimes de forma a evitar que haja injustiças, principalmente ao vedar que pessoas sejam colocadas no pólo passivo de ações penais, sem que haja verdadeiros indícios da autoria de crimes.



Deve ser estimulada a colaboração da sociedade civil com a polícia judiciária em todas suas atividades, o inquérito deve ser conduzido no estrito limite da lei e as diligências realizadas em situação alguma podem deixar de lado esse compromisso com a legalidade, de forma que a população trabalhe junto com a polícia judiciária, fornecendo informações, identificando problemas, apresentando sugestões e críticas, auxiliando em campanhas educativas e tornando mais segura e pacífica a vida da população.

HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

Delegado de Polícia, professor da Academia de Polícia, titular de cadeira da Academia de Ciências, Artes e Letras dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, presidente do Conselho Municipal Antidrogas de Santa Fé do Sul e especialista em polícia comunitária.

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A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA (CONSEG)

Há alguns dias escrevi sobre a 1ª Conferência Nacional da Segurança Pública (1ª CONSEG) que está sendo realizada com a finalidade de definir princípios e diretrizes para orientar a Política Nacional de Segurança Público e conta com a atuação da sociedade civil, trabalhadores e poder público, visando efetivar a segurança como direito fundamental.


Em razão do artigo fui indagado por alguns leitores se a 1ª CONSEG era a mesma coisa que o Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG).

Em razão dessa demanda de informações sobre o CONSEG, considero importante expor algumas características sobre o mesmo.

O Conselho Comunitário de Segurança é um órgão composto por um grupo de pessoas do município ou do bairro que visa discutir e planejar medidas para melhorar os problemas da localidade relacionados com segurança pública. O CONSEG permite que sejam feitas críticas e sugestões ao trabalho da polícia civil, militar, ou outros órgãos incumbidos de manter a segurança pública. Também por intermédio do CONSEG, realizam-se campanhas e eventos educativos para tornar a localidade mais segura e por conseqüência melhorar a qualidade de vida da população.

Os membros do CONSEG se reúnem uma vez por mês e a referida reunião é publica e pode, ou melhor, deve contar com a participação da população, meios de comunicação, líderes comunitários, religiosos, clubes de serviço e associações.

Atualmente foram implantados CONSEGs em quase a totalidade dos municípios do Estado de São Paulo, o que mostra o grau de importância e a organização desses conselhos, que nas grandes cidades existem em maior quantidade como, por exemplo, na cidade de São Paulo que possui 84 CONSEGs.

O CONSEG realiza suas atividades com a supervisão da Secretaria de Segurança Pública do Estado e possui como membros natos o Delegado de Polícia Titular e o Comandante da Polícia Militar do bairro ou município onde funciona o CONSEG.

A participação pró-ativa da população nas reuniões do CONSEG é uma forma de respeitar uma das principais características da polícia comunitária que é a parceria entre a população e os órgãos da segurança pública.

A polícia comunitária é uma filosofia de atuação e estratégia organizacional que se baseia na aproximação entre a polícia e a sociedade civil. Para que haja essa efetiva aproximação é necessário que a população confie no trabalho da polícia, que se atribua a responsabilidade do policial direcionar esforços para a referida aproximação, que haja a fiscalização do trabalho da polícia por órgãos correcionais de seu próprio seio, que a sociedade civil abasteça as forças policiais com informações, principalmente a polícia judiciária na sua atividade de promover a apuração de crimes, que o policial seja valorizado por atuar em prol dessa parceria com a população, que não faltem recursos materiais e humanos para a realização das atividades policiais, que a polícia seja remunerada com dignidade, que a sociedade civil participe do planejamento de estratégias direcionadas a manter a segurança pública e que colabore com sua execução, enfim, é necessário um compromisso, um compartilhamento de responsabilidades e um relacionamento estrito entre os referidos órgãos.

Pelo exposto podemos concluir que a população, que possui direito e responsabilidade na segurança pública, não pode deixar de lado essa necessidade e deve ter uma atuação ativa perante os mecanismos de enfrentamento ao crime e manutenção da segurança.

Nesse contexto a participação nas reuniões do CONSEG e uma proximidade maior com o planejamento da atuação da polícia são muito importantes, pois representam a efetiva implementação do disposto no caput do artigo 144 da Constituição Federal e um comprometimento com o bem estar social da população (art. 144 da Constituição Federal – “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio...”).

Mais informações sobre os CONSEGs podem ser obtidas no site: www.conseg.sp.gov.br ou no CONSEG de sua cidade.


HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE



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A 1ª CONSEG E OS RUMOS DAS POLÍTICAS DE SEGURANÇA NO BRASIL

A segurança pública, de acordo com o artigo 144 da Constituição Federal, é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, sendo exercida para a preservação da ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio por intermédio da atuação da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares.



Nesse sentido, com a finalidade de promover um debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira sobre a segurança pública, o Ministério da Justiça está realizando, em parceria com Estados e Municípios a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (1ª Conseg).



A Conferência reunirá os três entes federativos e a sociedade civil visando institucionalizar a participação dos mesmos na elaboração da Política Nacional de Segurança Pública e por fim visa-se criar paradigmas no âmbito da segurança pública do país.



A 1ª Conseg é composta pelas etapas preparatórias, etapas eletivas e etapa nacional.



Nas etapas preparatórias serão realizadas as etapas municipais preparatórias, seminários temáticos, conferências livres e a conferência virtual.



Nas etapas eletivas serão realizadas as etapas eletivas municipais e estaduais e suas propostas serão apresentadas na etapa nacional, que será realizada na cidade de Brasília – DF, entre os dias 27 e 30 de agosto de 2009.



Conforme o regimento interno da 1ª Conseg, o seu objetivo geral é definir princípios e diretrizes para orientar a Política Nacional de Segurança Público e neste intento contará com a atuação da sociedade civil, trabalhadores e poder público, visando efetivar a segurança como direito fundamental.



Dentre os objetivos específicos da 1ª Conseg temos: definição das prioridades para a implementação da Política Nacional de Segurança Pública, contribuição para o fortalecimento do Programa Nacional de Segurança com Cidadania – PRONASCI, promoção, qualificação e consolidação da participação da sociedade civil, trabalhadores da área de segurança pública e poder público na gestão das políticas públicas de segurança, criação e estímulo ao compromisso dos demais órgãos públicos e da sociedade na efetivação da segurança com cidadania, contribuição para o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, deliberação sobre a estratégia de implementação, monitoramento e avaliação das resoluções da 1ª Conseg; recomendação de diretrizes aos Estados e Municípios para incorporação dos princípios e resultados da 1ª Conseg, fortalecimento e facilitação do estabelecimento de redes sociais e institucionais articuladas em torno do tema da segurança pública, fortalecimento dos eixos de valorização profissional e de garantia de direitos humanos como estratégicos para a Política Nacional de Segurança Pública, fortalecimento do conceito de segurança como direito humano, fortalecimento e facilitação do estabelecimento de uma política de educação pela paz e proposta de reformulação do Conselho Nacional de Segurança Pública - CONASP, do Conselho Gestor do Fundo Nacional de Segurança Pública, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP, bem como da forma de gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, garantindo a gestão democrática e a cooperação entre os entes federativos.



Com a finalidade de orientar o processo de discussão nas diversas etapas da 1ª Conseg foi redigido o seu texto-base que encontra-se disponível no site: http://www.conseg.gov.br



Pelo exposto podemos constatar que a 1ª Conseg representa um avanço sem precedentes na implementação das políticas de segurança pública em nosso país e demonstra estrito respeito ao Estado Democrático de Direito e a Democracia, pois será uma oportunidade de efetiva participação da sociedade civil na definição e planejamento dos rumos da prevenção e do combate ao crime no Brasil.

 
HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

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ÉTICA, MORAL E ATUAÇÃO DA POLÍCIA

Nos últimos tempos, assolados pela criminalidade e pela violência, principalmente nas grandes cidades, a sociedade passou a sentir os seus efeitos mais cruéis e a sensação de insegurança passou a ser um sentimento recorrente.



Nesse contexto as mais diversas teorias surgiram como forma de salvaguardar a segurança das pessoas, dentre tais teorias há o denominado “discurso do endurecimento penal”, que normalmente se apresenta junto com o “discurso do enfraquecimento dos direitos humanos”.



O endurecimento penal e o enfraquecimento dos direitos humanos consistem no aumento considerável das penas, principalmente das penas de prisão e na restrição dos direitos e garantias fundamentais do cidadão.



Alguns políticos têm se elegido tendo como principal promessa de campanha a atuação em favor do endurecimento das penas e do enfraquecimento dos direitos humanos.



Inicialmente é importante levar em consideração que as referidas posturas vão de encontro ao que prevê a moral, tendo em vista que a moral corresponde aos hábitos e costumes sociais, ou seja, a moral é delineada pelo meio social em que estamos inseridos.



A moral consiste nos entendimentos cristalizados pela história de grupos sociais como sendo aquilo considerado correto pelas pessoas e também o que deve ser feito ou não deve ser feito. Em razão disso a moral fica restrita a determinados grupos sociais que adotam costumes como sendo aceitáveis ou não.



Também a defesa de tais teorias que afrontem os direitos humanos afeta a ética que pode ser vista como a forma filosófica que vislumbramos a moral, ou seja, ela procura apresentar racionalmente a moral e justificá-la, apresentando de forma universal o que representa ser bem e ser mal, assim como o que significaria ser justo ou injusto.



O policial ao exercer o poder investido pelo estado que permite, inclusive, limitar a liberdade do cidadão possui o compromisso de agir sempre levando em consideração a aceitabilidade da conduta sob o enfoque da ética e da moral. A ética deve estar sempre à frente de suas ações, pois representa, acima de tudo, o compromisso em trabalhar pelo bem comum e pela proteção da coletividade.



O compromisso do policial deve ser primordialmente com o Estado Democrático de Direito e com a conseqüente manutenção dos direitos humanos, pois representa uma forma de conquistar o respeito e o apoio da sociedade que passa a enxergar nas forças de segurança um órgão com a finalidade de proteger e promover benefícios aos seres humanos.



Com isso a população passa a colaborar com a polícia e, no âmbito da atuação da polícia judiciária, isto é, na esfera da polícia que tem a função de investigar crimes, essa colaboração é imprescindível, pois muitas vezes representa a diferença entre elucidar ou não um delito.



Pelo exposto, podemos concluir que, apesar da violência que tem acometido a vida social do brasileiro, esse fato não representa um motivo que permita o desrespeito aos direitos humanos ou qualquer atuação que fira direitos e garantias individuais. Muito pelo contrário, a polícia tem que ser legalista, preparada, motivada e agir de forma ética, pautando-se pelos pressupostos do que é correto, com a finalidade de atender ao bem comum, sempre respeitando os direitos e as garantias fundamentais, pois desta forma estará realizando as atividades que justificam a sua existência na sociedade e exercendo um papel imprescindível na busca do bem estar social.



HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

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SEGURANÇA DOS RECURSOS DE INFORMÁTICA NO ÂMBITO EMPRESARIAL

Conforme exposto na semana passada, a segurança corporativa tem a finalidade de proteger o pessoal, a documentação e material, os recursos de informática, as comunicações e as áreas e instalações da empresa.

Nesse contexto, a segurança dos recursos de informática é imprescindível para a manutenção da segurança corporativa.

Conforme o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) para que um computador seja considerado seguro é necessário que exista confidencialidade, integralidade e disponibilidade.

Confidencialidade significa que as informações alocadas em seu interior somente estarão disponíveis para aqueles que estiverem devidamente autorizados.

Integralidade quer dizer que o sistema deve ter um desempenho correto e que as informações não serão destruídas nem corrompidas.

Disponibilidade é sinônimo de que os recursos e serviços estarão sempre disponíveis para o usuário.

Diversas ameaças podem atingir os usuários de computadores, dentre elas podemos citar a utilização dos recursos de informática para a realização de atividades ilícitas (exemplo: distribuição de pornografia infantil, comércio de drogas, estelionato via internet, correntes, racismo, etc), utilização de computadores para invadir outros computadores ou sites ou para destruir informações protegidas, visualizar os números dos cartões de crédito e senhas bancárias, etc.

Um dos pontos que merece ser abordado diz respeito as senhas, tendo em vista que por intermédio das mesmas é possível acessar e-mails, obter informações protegidas em computadores, se passar por outra pessoa, etc.

Como medida de segurança é importante alterar as senhas constantemente, evitar usar nome, sobrenome, número da casa, número de telefone, nome da namorada, time de futebol, data, palavras do dicionário, etc.

Para se definir uma senha segura deve-se usar palavras, números e símbolos, de preferência com, no mínimo, oito caracteres.

Há um programa muito interessante e gratuito para gerar senhas chamado Password Corral v4.0, outro programa chamado Roboform2Go registra cada senha e permite acessa-las por intermédio de um pen drive.

Deve-se também utilizar senhas diferentes para locais diferentes, pois dessa forma, se houver vazamento da senha, o prejuízo será menor do que se houver apenas uma senha para todos os sistemas.

Corriqueiramente tem se utilizado a denominada engenharia social para persuadir a vítima a fornecer informações que possam lhe trazer prejuízos (exemplo: envio de e-mail solicitando informações sigilosas e simulando ser da Receita Federal, Polícia Federal, Tribunal de Justiça, Serasa, etc).

A vulnerabilidade de um software é uma falha que se for explorada pelo adversário permita que o computador seja violado.

Códigos maliciosos (malware) são programas desenvolvidos para executar ações maliciosas em computadores (exemplo: vírus, worms, backdoors, cavalos de tróias e keyloggers).

Denial of Service (negação de serviço) são ataques promovidos pelo usuário de um computador que faz uso de outro computador conectado à internet.

Dentre as principais dicas para evitar que haja danos aos recursos de informática é necessário que seja utilizado um bom antivírus (exemplo: Norton, McAfee, etc), que haja a devida configuração do mesmo e que ele seja constantemente atualizado.

Também é muito importante que utilize um firewall. Firewall são os dispositivos constituídos pela combinação de software e hardware que objetivam controlar o acesso entre redes de computadores.

Uma outra medida a ser adotada diz respeito ao navegador que deve estar sempre atualizado.



HIGOR VINICIUS NOGUEIRA JORGE

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Entrevista de Higor Jorge na Rede Vida

 dia 22 de outubro de 2009 o delegado de polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge foi entrevistado no programa Caminhos da Comunidade da Rede Vida e falou sobre filosofia de polícia comunitária, aproximação entre a Polícia Civil e a comunidade, canais de participação da população no trabalho da polícia, atuação da Polícia Civil nas pequenas cidades, segurança pública, prevenção e combate as drogas, poder de polícia para as guardas municipais, greve da Polícia Civil no Estado de São Paulo e outros temas.







Delegados de Polícia receberam a Medalha MMDC no Obelisco do Ibirapuera

No dia 23 de maio, o delegado geral de polícia Mauricio José Lemos Freire, o delegado geral adjunto Paulo Afonso Bicudo e o delegado de polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge foram homenageados com a "Medalha MMDC" oferecida pela Sociedade Veteranos de 32 – MMDC.

A "Medalha MMDC" é conferida a personalidades que honraram ou prestaram algum serviço relevante a São Paulo ou à Revolução Constitucionalista

A cerimônia de entrega foi realizada durante a solenidade dos 76 anos do "Dia da Juventude Constitucionalista", no Obelisco do Ibirapuera, zona sul da Capital.
O delegado de polícia, Higor Vinicius Nogueira Jorge disse: "Receber a medalha é motivo de muita satisfação, orgulho e também representa a responsabilidade no sentido de trabalhar para a preservação da memória daqueles que lutaram voluntariamente contra a ditadura e pela constituição e são exemplos de idealismo, coragem e amor pela democracia".

Extraído do site: http://www.adpesp.com.br/